No âmbito da UFCD 2283 – Princípios Básicos de Corte, os temas abordados foram que dependendo do tecido a ser cortado a organização dos moldes no plano de corte varia, respeitando sempre o fio direito, e têm símbolos diferentes para serem identificados, pode ser com correr ou pé em que os componentes dos moldes independentemente do tamanho têm de ser riscados todos no mesmo sentido, e é representado graficamente com uma seta com um sentido, pode ser com sentido em que os componentes de um tamanho são direcionados para um lado e os de outro tamanho para o outro lado e é representado graficamente com duas setas, a superior para a direita e a inferior para a esquerda, ou sem sentido em que os moldes mesmo do mesmo tamanho podem ser riscados em qualquer sentido, graficamente representa-se com uma seta com duas direções (Ver anexo 1).

      Executei um plano de corte, no qual realizei na sala de corte em par com uma colega, os cortes dos componentes para a realização de uma saia, para a sua execução na mesa de corte realizamos uma estendida com 2 folhas de tecido, por baixo das folhas colocamos papel Kraft e em cima das folhas colocamos papel termocolante, organizamos em cima do papel os moldes da saia de forma a obtermos um menor gasto de tecido, respeitando sempre o fio direito, contornamos os moldes de forma a ficarem marcados no papel e passamos o ferro quente de forma a colar o papel ao tecido.

      Cortamos o tecido contornando o desenhos dos moldes depois nós etiquetamos marcando o mesmo número em cada conjunto de dois componentes (ver anexo 4).

      Aprendi a realizar os cálculos para determinação do número máximo de folhas que é possível cortar, dependendo da espessura do material e da altura da lâmina de corte, e também o número máximo de desenhos que é possível realizar num plano de corte tendo em atenção o comprimento da mesa e o comprimento médio das peças a serem cortadas, tendo sempre em atenção a margem de segurança (ver anexo 2), aprendi a realizar os cálculos para se determinar o numero de estendidas necessário realizar, para uma melhor distribuição dos tamanhos a serem cortados, evitando assim desperdícios de tecido e também qual o numero de folhas que serão necessárias para cada estendida dependendo das cores de tecido que serão cortadas (ver anexo 3).

      Realizei em grupo a planta da sala de corte para saber o nome e a função de cada um dos materiais e equipamentos existentes na sala de corte.

      Na sala de corte existe um suporte para colocação de moldes, uma mesa de estendimento onde é realizado o estendimento dos tecidos, com um carro ou então manualmente, verifiquei também a existência de papel Kraft que será colocado entre a mesa de estendimento e o tecido a ser cortado, papel termocolante que é colocado em cima do tecido e onde se marcam os moldes, e também um ferro elétrico que é utilizado para colar o papel ao tecido, que posteriormente serão cortados e etiquetados usando para isso uma máquina de etiquetar.

      Para se cortar o tecido temos serra de fita que está colocada na parte frontal de uma mesa de corte, uma tesoura eletrica vertical de braço que está colocada na outra mesa de corte, tesoura eletrica circular e uma tesoura eletrica vertical, tesouras manuais, prensa de cortantes que serve para cortar um colchão com um máximo de 4 cm e com as formas pré-definidas, como por exemplo o corte de bolsos e uma máquina de clorete que permite o corte de tecido de forma estreita de forma a realizar clorete.

      Para a realização de corte com máquinas elétricas usa-se luvas de malha de aço para evitar acidentes e molas para que os tecidos não deslizem, evitando assim o corte errado dos componentes.

      Verifiquei a existência de uma prensa que tem por principal função a termocolagem de entretela no tecido.           

      Através do manual fornecido pela formadora verifiquei que o posicionamento dos moldes para a realização do plano de corte varia consoante o tipo de tecido e os desenhos, embora tenhamos sempre de respeitar o fio direito da peça que deverá estar inscrito nos moldes.

      Aprendi que existem três métodos de estendimentos, o de direito com direito com o mesmo sentido, o de direito com avesso com sentidos opostos e o em zig-zag que nos permite a obtenção de um maior aproveitamento, dependendo das caraterísticas do material a usar.

      As estendidas podem ser realizadas manualmente, com carro manual, semi-automático ou com carro automático e podemos realizar dois tipos de colchões diferentes, podemos estender um colchão de forma constante, em que cada folha colocada tem o mesmo tamanho, ou em escada, em que as folhas vão diminuindo de tamanho em relação ao tamanho do colchão, tentando sempre a maior poupança de material a cortar.   

         A importância desta UFCD para a vida futura é bastante elevada, porque como alfaiate, tenho de saber como preparar um plano de corte, tendo em atenção a quantidade de desenhos que posso realizar, evitando sobras de material.

Aguardo aprovação do formador


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