No âmbito da UFCD 2285 – Identificação e Realização de Dossier de Tecidos e Malhas, os temas abordados foram a classificação das matérias-primas em fibras naturais animais, naturais vegetais, naturais minerais, fibras não naturais regeneradas e não naturais sintéticas.

      As fibras naturais animais quando entram em combustão fica um aroma a cabelo queimado, as fibras naturais vegetais e as não naturais vegetais regeneradas de celulose ao entrarem em combustão deixam aroma a papel queimado, ambas apresentam dificuldade em entrar em combustão, as fibras não naturais sintéticas ao entrarem em combustão fica o aroma a plástico queimado e derretem.

      Todas as fibras naturais e fibras não naturais têm cada uma a sua subcategoria associada.

      Aprendi que as fibras naturais animais são higroscópicas (libertam água em meio seco e absorvem água em meio húmido) tendo assim carateristicas das fibras hidrófobas e das fibras hidrófilas dependendo do meio em que se encontram, exemplo desta fibra é a lã.

      As fibras naturais vegetais e as fibras não naturais vegetais são hidrófilas (absorvem muita água), o que faz com que apresentem um tempo de secagem mais lento, as faz amarrotar mais facilmente, não ganham eletricidade estática e são um mau protetor térmico, exemplo destas fibras são a seda (natural) e a viscose (regenerada de celulose).

      As fibras não naturais sintéticas são hidrófobas (absorvem pouca água), o que lhes permite secagens mais rápidas, não amarrotam, ganham eletricidade estática e são termoplásticas, isto é derretem em contato com altas temperaturas, mas são um bom protetor térmico, como exemplo desta fibra temos a poliamida.

      Analisei amostras de fios e classifiquei-os consoante a fibra com que foram realizados (ver anexo 1).

       Embora existam três tipos de tecido, a sarja, o tafetá e o cetim, analisei amostras de tecidos e classifiquei os diferentes tipos de tecido, em tafetá ou sarja, diferenciando-os em tecido estampado, ou com fios tingidos, identifiquei também o padrão de alguns tecidos, como pied poul, vichy e xadrez escocês (ver anexo 2).

      Analisei amostras de malhas e classifiquei os diferentes tipos de malhas, em malha simples piqué, malha simples jersey, malha simples cardada, malha simples felpa americana, malha dupla rib, malha dupla interlock, e diferenciei se o padrão era estampado ou se era realizado em jacquard (ver anexo 3).

      Elaborei um dossier de tecidos, malhas e fios, a partir das amostras fornecidas e analisadas.

      Visitei a área onde se encontram os teares circulares e as máquinas retas, verificando que tipo de malhas cada um destes teares produz e o tipo de agulhas por cada um utilizada.

Aprendi a interpretar a simbologia da etiqueta que vem com a peça de roupa, tal como saber qual a temperatura a que determinada peça pode ser lavada, se pode não ou não ser seca na máquina e a que temperatura, evitando que esta se possa estragar devido a má manutenção.  

      Nesta UFCD aprendi tudo o que sei relativamente á classificação de fios, tecidos e malhas, já que nunca tinha aprofundado este tema, neste momento sei distinguir um tecido de uma malha, algo que até esta UFCD não sabia.

         A importância desta UFCD para a vida futura é bastante elevada, porque como alfaiate, tenho de saber quais os melhores tecidos para serem usados no Verão e quais os melhores tecidos para serem usados no Inverno, devido as suas caraterísticas e também, quais os tecidos usados em camisaria e em outras peças de roupa.

Aguardo aprovação da formadora